Uma ausência está
invadindo todos os espaços
à minha volta.
Tem uma raiva
latejando naquilo que deve ser a
alma.
Não acredito nos deuses das historinhas
baratas
como os romances com nome de mulher que vendem nas bancas de jornal.
As divindades me negaram o direito ao conforto da ilusão do eterno.
Esse tempo é cruel
têm segundos
implacáveis - não atrasam os ponteiros -
e assim,
seco,
doído,
leva embora o que ele quiser.
Para sempre.
Irrecuperavelmente.
Sobra a lembrança
mas até essa o tempo pode tomar.
A ausência
não está
Ela é!
Para sempre permanecerá.
Lindo, profundo e triste!
ResponderExcluirGrande talento que toca os corações, Jessica querida!
Maria Olimpia J.Mancini Netto
Obrigada, Maria! Espero que continue visitando o blog. Será sempre vem vinda. Beijos
Excluir"As divindades me negaram o direito ao conforto da ilusão do eterno" !
ResponderExcluirAmei! Que seus poemas possam sempre invadir as ausências e ecoar pela alma!
Beijos, Carol Santos
Oun, Carol! Obrigada pelos comentários lindos!!!
ExcluirBeijos