26 de março de 2015

quando o coração se abre, as sinceridades vazam

o meu rosto é palco de não preocupar as pessoas, de sorrisos ensaiados, de olhos tristes e agoniados que disfarço atrás de um rímel qualquer

a minha fragilidade
g   r   i   t   a
através da corrente sanguínea
e violenta
de arritmia
o meu coração negligenciado por mim

e então eu desmaio
de amor próprio delével

é um recurso desesperado para eu não ter que sentir

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