sentimento magoado pois ainda não tem nome
indefinível
mas vibra
com seus espinhos e fere tudo o que toca
é sintomático - única característica identificada -
dá náusea, enxaqueca... visão dupla,
autohorror, autoindignação
por permitir a ingestão de coisas secas
tão secas que pegam fogo com qualquer faísca - situação perfeita para a azia -
pega fogo na garganta
que silenciada
não consegue cuspir a fala
nem engolir.
o ouvido escuta surdo assuntos que não o interessam
e escorre pelos olhos
o que não pertence ao corpo
mas insistentemente ressoa por todos os lados
o resto daquilo que ainda não tem nome
mas em mim faz motim
Muito bom. Tudo que dói soa mais alto aos meus ouvidos. Eu entendo.
ResponderExcluirE não dá pra fingir que não grita, né..
ResponderExcluirGostei do Morangos? Maria.
:D
ResponderExcluirestá mto bom! mto, mto, mto.
marcelo cunha
Confusão de sentidos. Bem louco misturar tudo! Abraço.
ResponderExcluirObrigada pelo comentário Kaic! =]
ResponderExcluirBelíssima!!
ResponderExcluirObrigada, Giovani!
ExcluirSeja sempre bem vindo aqui no blog!
"Amotinêmo-nos", pois.
ResponderExcluirSem dó! ;)
ExcluirLeitura indispensável para aqueles que tentam destruir a crença no corpo, que é a única realidade a que temos acesso. Belo poema!
ResponderExcluirObrigada pelo comentário, Picica!
Excluir... "Mas vibra (...) insistentemente ressoa por todos os lados".
ResponderExcluirDe fato!!!
Obrigada pelo comentário, Mara! =)
Excluir... "Mas vibra (...) insistentemente ressoa por todos os lados".
ResponderExcluirDe fato!!!
Tão sincero, tão frágil, tão belo!!!!
ResponderExcluirBelo poema, parabéns!!!! Bjs
Obrigada! Bem vinda ao blog!
Excluir"... mas insistentemente ressoa por todos os lados
ResponderExcluiro resto daquilo que ainda não tem nome
mas em mim faz motim"
Magnífico, minha cara Jessica ♥
Obrigada! =D
ExcluirBelo dom... continue assim, lindo poema! Parabéns Jéssica!
ResponderExcluirObrigada pelo comentário, Marlene.
ExcluirLindo poema! A dor, o desassossego, o motim impulsionam o corpo para a vida.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ExcluirObrigada pelo comentário, Bel! Seja sempre bem vinda! :)
ExcluirPocha! Muito bem!
ResponderExcluirSabe expressar poeticamente uma situação/sentimento tão terrível!
Caraca! Senti dor!
Obrigada, Eliete Ferrer
Dor que envolve o corpo e a alma, né? Obrigada pelo comentário, Eliete.
ExcluirMinha querida, vc escreve lindamente. como falar dessa dor que não tem nome , dessa ânsia , desse inquietar-se, dançar sobre espinhos? Alguem já falou em "contentamento descontente" (kkkkkk) Lendo vc me lembrei disso, parabéns!!! Vc conseguiu descrever com muita propriedade um estado de alma que às vezes se apossa de nós...
ResponderExcluirObrigada pelo comentário, Fada. Escrever é uma forma de exorcizar esses demônios que estão dentro de nós. Sejam sempre bem vinda ao blog. Bjs
ExcluirSimplesmente, belo!
ResponderExcluirObrigada, Marili! Seja bem vinda sempre que quiser visitar o blog. :)
ExcluirBrilhante!
ResponderExcluirObrigada pelo comentário, Everton!
ExcluirExcelente. Descrever a dor é algo difícil, requer talento, sensibilidade. Vc transmite isso. Parabéns.
ResponderExcluirObrigada, Sabrina! Seja bem vinda sempre que quiser visitar o blog! Abraços! :)
ExcluirLeitura deliciosa, parabéns Jessica, continue soltando o seu talento e verás que não vai faltar quem queira se divertir com o seu jogo de palavras. Sucesso menina.
ResponderExcluirLúcia Adélia
Obrigada pelo incentivo, Lúcia! Continuarei escrevendo, expurgando sentimentos. Bjs!
ExcluirJessica, gostei muito. De uma sensibilidade contagiante.
ResponderExcluirParabéns.
Obrigada pelo comentário, Vilmar! Abraços!
ExcluirDo meio de tantas palavras "duras", surge a beleza da poesia. Parabéns!
ResponderExcluirObrigada, Paulo! Só mesmo a poesia para traduzir coisas tão difíceis de expressar através da simples descrição.
ExcluirQue beleza !! Emoçäo à flor da pele, Jessica!!
ResponderExcluirContinue, permaneça!! E que viva a poesia !!
Abraçao comovido, daqui de longe ...
Verinha Machado
Obrigada, Verinha! Seja sempre bem vinda ao blog! bjs
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